Problemas Relacionais

Psicólogo Clínico Especialista em Psicoterapia
Membro Filiado Internacional da American Psychological Association

Problemas Relacionais

A atividade relacional, interpessoal, é constitutiva da própria existência humana. Nessa medida há sempre um certo grau de artificialismo quando se pensa sobre alguém de forma isolada, ignorando a natureza inevitavelmente interdependente da realidade. A investigação e a prática demonstram, contudo, que a larga maioria dos problemas clínicos são resolvidos num contexto de terapia individual, mesmo sabendo que os pensamentos, emoções e ações da pessoa ocorrem sempre num contexto interpessoal real ou imaginário, internalizado ou externalizado. Simplificando um pouco, podemos afirmar que esta maioria de casos clínicos são casos em que se realiza terapia individual num pano de fundo relacional (ou vários panos de fundo relacionais).

Por vezes, no entanto, certos problemas relacionais passam de pano de fundo a figura principal, de tal maneira que já não é o indivíduo mas sim a relação que necessita de ajuda. O grau de complexidade envolvido no auxílio de uma relação é elevado, na medida em que o psicólogo deve ter em conta não só as características e necessidades de cada uma das pessoas envolvidas, mas também aquelas que dizem respeito ao sistema relacional propriamente dito, gerando e propondo as estratégias necessárias e adequadas para que o sistema adquira um novo estado de equilíbrio.

Nos casos de terapia de casal treinamos competências de: capacidade empática, de escuta, de auto-descentração, de auto-responsabilização, de auto-correção cognitiva, de compaixão, de assertividade, de auto-regulação dos impulsos, de visualização de um futuro comum mais positivo, etc.
Ainda que seja mais raro, certos problemas de casal são melhor abordados apenas com uma das pessoas envolvidas. Por outro lado, certos problemas aparentemente individuais (como é o caso das disfunções sexuais) exigem muitas vezes um trabalho terapêutico onde é envolvido o casal.

Veja a secção Tratamento – Psicologia Clínica.


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